domingo, 25 de outubro de 2009

Hidrografia

HIDROGRAFIA:
A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000 km³.
Hidrografia do Brasil
O Brasil tem um dos maiores complexos hidrográficos do mundo, apresentando rios com grandes extensões, larguras e profundidades. A maioria dos rios brasileiros nasce em regiões pouco elevadas, com exceção do rio Amazonas e de alguns afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui 8% de toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é despejada nos oceanos.

Rios de planalto e de planície
Devido à natureza do relevo, no Brasil predominam os rios de planalto, que apresentam rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Encachoeirados e com muitos desníveis entre a nascente e a foz, os rios de planalto apresentam grandes quedas-d’água. Assim, em decorrência de seu perfil não regularizado, ficam prejudicados no que diz respeito à navegabilidade. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto.

Em menor quantidade, temos no Brasil os rios que correm nas planícies, sendo usados basicamente para a navegação fluvial, por não apresentarem cachoeiras e saltos em seu percurso. Como exemplo, podem ser citados alguns rios da bacia Amazônica (região Norte) e da bacia Paraguaia (região Centro-Oeste, ocupando áreas do Pantanal Mato-Grossense). Entre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação.

Apesar da maioria dos rios brasileiros nunca secar, alguns apresentam características curiosas, como por exemplo o Jagauribe (Ceará), que desaparece nas secas, e o Paraguaçu (Bahia), que se torna subterrâneo e depois volta a ficar visível.
Rio de planalto
Rio de planície


Bacias hidrográficas
Uma bacia hidrográfica é um conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) classifica os rios em nove bacias. São elas:

Bacia do Amazonas - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo mais da metade localizado em terras brasileiras. Abrange também terras da Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Seu rio principal, o Amazonas, nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa a se chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas.

Bacia do Nordeste* - Abrange diversos rios de grande porte e de significado regional, como: Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. O rio Parnaíba forma a fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.

Bacia do Tocantins-Araguaia - Com uma área superior a 800.000 km2, a bacia do rio Tocantins-Araguaia é a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. O rio Tocantins nasce na confluência dos rios Maranhão e Paraná (GO), enquanto o Araguaia nasce no Mato Grosso. Localiza-se nessa bacia a usina de Tucuruí (PA), que abastece projetos para a extração de ferro e alumínio.

Bacia do Paraguai - Destaca-se por sua navegabilidade, sendo bastante utilizada para o transporte de carga. Assim, torna-se importante para a integração dos países do Mercosul.. Suas águas banham terras brasileiras, paraguaias e argentinas.

Bacia do Paraná - É a região mais industrializada e urbanizada do país. Na bacia do Paraná reside quase um terço da população brasileira, sendo os principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba. O rio Paraná, com aproximadamente 4.100 km, tem suas nascentes na região Sudeste, separando as terras do Paraná do Mato Grosso do Sul e do Paraguai. O rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas também são muito importantes os seus afluentes e formadores, como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. Essa bacia hidrográfica é a que tem a maior produção hidrelétrica do país, abrigando a maior usina hidrelétrica do mundo: a Usina de Itaipu, no Estado do Paraná, projeto conjunto entre Brasil e Paraguai.

Bacia do São Francisco - Nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessando os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes. De grande importância política, econômica e social, principalmente para a região nordeste do país, é navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora, em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso. O principal aglomerado populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

Bacia do Sudeste-Sul* - É composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

Bacia do Uruguai - É formada pelo rio Uruguai e por seus afluentes, desaguando no estuário do rio da Prata, já fora do território brasileiro. O rio Uruguai é formado pelos rios Canoas e Pelotas e serve de divisa entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Faz ainda a fronteira entre Brasil e Argentina e entre Argentina e Uruguai. Deságua no oceano após percorrer 1.400 km. A região hidrográfica do Uruguai apresenta um grande potencial hidrelétrico, possuindo uma das maiores relações energia/km² do mundo.

Bacia do Leste* - Assim como a bacia do nordeste, esta bacia possui diversos rios de grande porte e importância regional. Entre eles, temos os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas, Paraguaçu, entre outros. O rio Paraíba do Sul, por exemplo, situa-se entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, apresentando ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte e indústrias importantes, como a Companhia Siderúrgica Nacional.
Maiores bacias hidrográficas
Nome, localização e área (km²):
Bacia Amazônica, Brasil, 7.050.000;
Bacia do Congo, Zaire, 3.690.000;
Bacia do Mississippi, EUA, 3.328.000;
Bacia do Rio da Prata, Brasil, 3.140.000;
Bacia do Obi, Federação Russa, 2.975.000;
Bacia do São Francisco, Brasil, 2.700.000;
Bacia do Nilo, Egito, 2.867.000;
Bacia do Ienissêi, Federação Russa, 2.580.000;
Bacia do Níger, Nigéria, 2.092.000;
Bacia de Amur, Federação Russa, 1.855.000;
Bacia do Rio Amarelo, China, 1.807.199.

Os maiores oceanos do mundo são os seguintes
Nome, área (km²) e profundidade máxima (m):
Oceano Pacífico, 179.700.000, 11.020;
Oceano Atlântico, 106.100.000, 7.758;
Mar Glacial Ártico, 14.090.000, 5.450;
Mar do Caribe (ou Mar das Caraíbas), 2.754.000, 7.680;
Mar Mediterrâneo, 2.505.000, 5.020;
Mar da Noruega, 1.547.000, 4.020;
Golfo do México, 1.544.000, 4.380;
Baía de Hudson, 1.230.000, 259;
Mar do Norte, 580.000, 237;
Mar Negro, 413.000, 2.243;
Mar Báltico, 420.000, 463;
Mar da China Meridional, 3.447.000, 5.560;
Mar de Okhotsk, 1.580.000, 3.372;
Mar de Bering, 2.270.000, 4.191;
Mar da China Oriental, 752.000 2.720;
Mar Amarelo, 417.000, 105;
Mar do Japão, 978.000, 4.230;
Oceano Índico, 74.900.000, 7.450;
Golfo de Bengala, 2.172.000, 5.258;
Mar Vermelho, 440.000, 2.600.
Maiores rios

Amazonas, Brasil, 6.868, Oceano Atlântico;
Nilo, Egito, 6.671, Mar Mediterrâneo;
Xi-Jiang, China, 5.800, Mar da China;
Mississippi-Missouri, EUA, 5.620, Golfo do México;
Obi, Federação Russa, 5.410, Golfo de Obi;
Ártico Huang Ho, China, 4.845, Mar Amarelo;
Rio da Prata, Argentina, 4.700, Oceano Atlântico;
Mekong, China, 4.500, Mar da China;
Amur, Federação Russa, 4.416, Estreito da Tartária;
Lená, Federação Russa, 4.400, Mar de Laptev/Ártico.
Fonte: Atlante Geografico di Agostini.

Segundo a "Folha de São Paulo", de 03/07/2008, baseada em pesquisa utilizando imagens de satélite, o Rio Amazonas é o maior rio do mundo, não só em volume d'água, bem como em extensão, estabelecida em 6.992,06 km. O rio Nilo "perdeu" o 1º lugar ficando com sua extensão fixada em 6.852,15. A diferença a favor do Amazonas é de 140 km.] Maiores lagos
Na seqüência, os maiores lagos do mundo - Nome, localização, área km² e profundidade máxima

Mar Cáspio, Oeste da Ásia e Leste da Europa, 371.000, 1.025;
Lago Superior, EUA/Canadá, 84.131, 406;
Vitória, Uganda/Tanzânia/Quênia, 68.100, 73;
Huron, EUA/Canadá, 61.797, 229;
Michigan, EUA, 58.016, 281;
Mar de Aral, Cazaquistão/Uzbequistão, 41.000, 68;
Tanganica, Congo (ex-Zaire)/Zâmbia/Burundi/Tanzânia, 32.893, 1435;
Grande Urso, Canadá, 31.792, 90;
Baikal, Federação Russa, 31.500, 1.620;
Malauí (Niassa), Zimbábue/Malauí/Moçambique, 30.800, 678.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Morar em uma cidade ou país com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) significa ter melhores oportunidades econômicas, sociais, culturais e políticas. O inverso também serve para as localidades com IDH baixo. Em 2010, o índice completa vinte anos de existência. Nesse período, vários países oscilaram nos critérios de avaliação do ranking, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Brasil foi um deles. Somente em 2007, o país conseguiu entrar pela primeira vez no grupo de nações consideradas de alto desenvolvimento humano. Entretanto, cidades brasileiras avaliadas pelo PNUD continuam mostrando que ainda há muito o que melhorar. Saiba como esse índice surgiu e qual seu objetivo.

1-Para que serve o IDH?O IDH é uma medida das condições básicas de vida de uma sociedade, com ênfase nos elementos que podem ser amplamente comparados para a maior parte dos países do mundo. O IDH não é um índice de qualidade de vida e, sim, uma medida de condições que determinam possibilidades básicas de vida para os indivíduos, tais como saúde, conhecimento e padrão de vida. Na prática, o IDH é usado para avaliar o nível de desenvolvimento dos países, estados e localidades. Serve como meio de distribuição de recursos em programas governamentais.

2-Quem criou o IDH? O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990, a partir do trabalho de dois economistas, o paquistanês Mahbub Ul Haq e o indiano Amartya Sem. O índice nasceu para servir como uma medida alternativa de desenvolvimento em contraposição ao mero uso do Produto Interno Bruto (PIB) dos países.

3-Quantos países participam do IDH?No último cálculo, divulgado no final de 2008, 179 países e territórios foram incluídos.

4-Qual é a sua periodicidade?O IDH internacional é calculado todos os anos, tomando como base dados de saúde, educação e renda per capita de dois anos anteriores, para assegurar a inexistência de erros de cálculo e a inclusão da maior parte dos países. No caso do Brasil, o IDH municipal é calculado com base em dados censitários a cada dez anos.
5-Quanto tempo dura a análise dos dados?Cerca de cinco meses.

6-O IDH trabalha com temas?Existe uma família de índices IDH, tais como o Índice de Pobreza Humana (IPH) ou o Índice de Desenvolvimento Corrigido por Gênero (IDG) que enfatizam aspectos particulares do desenvolvimento. A metodologia seguida pela família de índices IDH é ter vários indicadores simples que enfoquem temas particulares, como pobreza e gênero, ao invés de tentar a obtenção de um índice generalizado para tudo.

7-Para que servem esses temas?O IDH, assim como o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), serve para informar governos e sociedades sobre temas considerados importantes para o desenvolvimento humano. Ele procura ser prático, gerando informações que possam ser transformadas em políticas sociais ou apropriadas por agentes sociais.

8-Como é feita a escolha dos temas?Normalmente, os relatórios de desenvolvimento humano internacionais são feitos através de consultas a especialistas em todo o mundo referentes aos temas decididos internamente. Os relatórios nacionais possuem padrões diversos, com alguns países escolhendo os temas via consultas à sociedade, enquanto outros escolhem internamente.
9-Qual a diferença entre o IDH mundial e o brasileiro?Não existe diferença no cálculo, apenas nos dados utilizados na operação. No caso do Brasil, os dados são censitários, no mundial, os dados são fornecidos pelo setor de População das Nações Unidas, Unesco e Banco Mundial & Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O IDH é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, Na edição de 2009, o IDH avaliou 182 países, com a inclusão de Andorra e Liechtenstein pela primeira vez, e a volta do Afeganistão, que havia saído do índice em 1996.
A Noruega continuou no topo da lista, seguida pela Austrália e Islândia. Serra Leoa, Afeganistão e Níger são os três últimos e apresentam os piores índices de desenvolvimento humano.
o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0,800 no ano de 2005. Em 2006, obteve uma melhora no índice de 0,007 com uma pontuação de 0,807. No ano de 2009 encontra-se na 75ª colocação mundial, com um índice de 0,813 valor considerado de alto desenvolvimento humano.

Mapa de estados do Brasil segundo o IDH de 2005.
██ 0,800 – 0,900 (Elevado)
██ 0,700 - 0,799 (Médio-alto)
██ 0,600 - 0,699 (Médio-baixo)
Há muitas controvérsias quanto ao relatório de 2007 divulgado pelas Nações Unidas. Muitas instituições afirmam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil possa estar errado e que o correto seria de 0,802 a 0,808. O motivo seria a não atualização de vários dados relativos ao Brasil por parte da organização. O primeiro dado seria o do PIB per capita, que atualizando as revisões do IBGE seria de US$ 9.318 e o índice saltaria para algo entorno de 0,806. Outro dado é a taxa de alfabetização, que evoluiu 88,6% para 89,0%, isso significaria uma elevação de 0,003 no índice final. E há ainda um problema estatístico, a renda per capita de 2005 foi calculada com base em uma projeção de população de 184 milhões de brasileiros. Mas a Contagem Nacional da População, feita recentemente pelo instituto, revelou que apenas em 2007 o país atingiu este número de habitantes. Se isso for levado em conta, com menos gente para repartir o PIB, a renda per capita subirá, e o índice ganhará um acréscimo de 0,002.
Mesmo assim, o Brasil continua a ser internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o quadro começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%. Nesse mesmo período houve queda de 1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado de trabalho.
Educação
Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6% (64ª colocação mundial, logo abaixo dos Emirados Árabes Unidos e logo acima de São Vicente e Granadinas), índice igual ao encontrado em 2004, por conta das Nações Unidas não ter atualizado os dados. Segundo o IBGE, a taxa de alfabetização adulta evoluiu de 88,6% para 89,0% no período. O relatório captou, porém, um aumento no percentual de pessoas em idade escolar dentro das escolas e universidades, de 86,0% em 2004 para 87,5% em 2005 (36ª colocação mundial, logo abaixo da Alemanha e acima de Singapura).
Longevidade
Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa de vida em 2005 foi estimada em 71,7 anos ao nascer (79ª colocação mundial, logo abaixo da Jordânia e acima da Armênia) segundo o relatório. Em 2004, o índice era estimado em 70,8 anos ao nascer, e, em 2000, 67,7 anos. A esperança de vida brasileira supera a média global. Esse aumento da longevidade é um indicativo de melhoras no acesso a alimentação, saúde e saneamento. Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402 (67ª colocação mundial, logo abaixo da Turquia e acima da Tunísia). Com isso, a renda dos brasileiros aumentou, entre 2004 e 2005, de US$ 8.195 PPC para US$ 8.402 PPC. O que causa controvérsia pois as Nações Unidas não atualizaram as revisões do IBGE e continuam usando os métodos do chamado "Velho PIB". Com uma revisão de cálculos em Março de 2007, o IBGE descobriu que o país era 10,9% mais rico do que se imaginava, mudando assim uma série de dados, entre eles o PIB per capita que deveria ser de US$ 9.318.